Naquela noite, sabendo que eu estava quase partindo, você me pediu para ficar. Confusa e com medo, decidi não partir. Isto não era bem o que eu queria, mas era a forma mais rápida e cômoda de apagar o incêndio. Aos poucos, fui percebendo que fiz a escolha certa. Houve um momento em que tremi em pensar na possibilidade de ter te deixado. Olhei-te com outros olhos; senti medo de te perder. Senti orgulho de estar ao teu lado. A felicidade voltou para mim...
Hoje, sem motivo aparente, você está de péssimo humor. Usou sua rispidez e me tratou com desdém. Insinuou não se importar. Rasgou os meus poemas e bateu a porta. Voltei a cultivar a vontade de partir e a sentir medo. Novamente analisei os pontos, chequei os pesos. Descobri que sou covarde e você usa isso para me enlouquecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário